Quinta-feira, 24 de Março de 2016

O Moinho Velho

P'la madrugada, o sol encoberto,

Alva farinha no saco de linho,

Vinhas devagar, o passo era certo,

Já sorria, não estava sozinho.

 

Jorrando liquido, sempre por perto,

A mó rodava tão de mansinho,

Linda paisagem, o canal aberto,

Água correndo para o moinho.

 

Uns anos mais tarde, trinta talvez,

A conduta da água o que lhe deu,

A esbelta mó desapareceu!

 

Não mais voltarei, nem mais uma vez,

As silvas são tantas, o que aconteceu,

Ninguém s'importou com o que era teu.

 

 

 

 

publicado por Carlos Pereira às 17:43
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