P'la madrugada, o sol encoberto,
Alva farinha no saco de linho,
Vinhas devagar, o passo era certo,
Já sorria, não estava sozinho.
Jorrando liquido, sempre por perto,
A mó rodava tão de mansinho,
Linda paisagem, o canal aberto,
Água correndo para o moinho.
Uns anos mais tarde, trinta talvez,
A conduta da água o que lhe deu,
A esbelta mó desapareceu!
Não mais voltarei, nem mais uma vez,
As silvas são tantas, o que aconteceu,
Ninguém s'importou com o que era teu.
. Pinhel
. ...
. Casa de pedra e barro rui...
. Mulher
. Nenhures